segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

NEGA NOÉLIA

NEGA NOÉLIA
Ora, nega, queres um poema?
Mas como, se não nasceste com belos olhos verdes
E de que forma pode um limitado bardo
Falar do belo, bela, sem falar de cores?
Se elas refletem das coisas e seres a beleza...

É, nega, estamos meio num beco sem saída
Até pensei em pedir um empréstimo ao arco-íris
E junto de uma boa chuva com algum sol
Te por dançando na rua com as sete cores,
E o teu negro absorvendo todas elas.

Mas mesmo assim seriam estas emprestadas
Ainda não estaria eu louvando as tuas
Continuei buscando e vi num derepente
Que tu fazes as muitas cores da tua vida
E quem te tem basta te ter somente.

O arco celeste do amor mora em teu peito
e assim naturalmente a vida é bem eclética,
Ora suave , alegre, engraçada, cintilante,
Ora mágica, doce, serena, ou vibrante,
Às vezes sublime, encantadora, enfim... poética.

E se pintas a vida com tanta intensidade
Quem está ao teu lado, dos respingos,
Ganha um imenso brilho e luminosidade.
Brilho e cor que não possuis das pedras de Carrara
Tens um mais nobre, da pérola negra, a mais rara.

Dedicado ao "santo" Gió, que consegue domar a bravia gazela.
Stenio/Tafnes, maio de 2009.

Um comentário:

  1. Eu tinha feito um poema sobre os belos olhos de outra musa, e esta outra reclamou que não ganhava porque não tinha olhos verdes, então fiz este.

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