Um Copo de Amor
Em um momento de
intensa sede pela vida
Ao sorver uma
insípida, inodora e incolor H2O
Intensamente
mergulhei junto com Arquimedes
Mas, senti a Química
enganada em seus conceitos
Ou em meu corpo os
delírios do deserto.
Pois tinha o líquido
um suave olor de jasmins e rosas
As cores do arco-íris
vistas por um poeta bêbado
O sabor de favos de
mel que de tão doces
Tirariam a acidez de
todo o Saara.
Fiquei a imaginar que
estava louco.
Em meio a tantas e
tão agradáveis sensações
Mas nem um pouco
preocupado, e nem buscava
Para tal fato
qualquer explicação.
Mas em um átimo de
lucidez vem-me a resposta
A água tinha a
química e a magia do teu co(r)po.
2007 a 2012.
P.S. Por um motivo
que agora não lembro, perdi o
original deste poema
e tentei refazê-lo, o que
normalmente consigo
sem muita dificuldade, mas,
neste caso, me faltou
uma palavra e, até acredito,
ainda não a encontrei.
Eu a substituí por uma
que não me parece
perfeita, e ainda assim só
cinco anos após as primeiras
tentativas.
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